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Foco 'Guardian' defende 'jornalismo aberto' com os Três Porquinhos
ARTICULISTA DA FOLHA O comercial abre com a manchete "Lobo Mau é cozido vivo". Segue com vídeo da invasão da casa de tijolos dos Três Porquinhos pela polícia e com protestos nas ruas em sua defesa, entre mensagens de Twitter. Acaba com o julgamento dos três, que admitem ter destruído as casas por não ter como pagar hipoteca -o que traz mais mensagens. Criado pela agência BBH, o comercial do britânico "Guardian" se reproduziu como vírus, o que combinou com a mensagem: o diário defende "open journalism", com acesso livre e interação, como saída para o jornalismo. Foi visto como "sensacional" e "épico" por sites de mídia. A opção por "jornalismo aberto" já havia sido anunciada em 2011, quando o "Guardian" se declarou "digital first", digital primeiro. Por trás do humor, porém, o comercial expõe a disputa com outro modelo para o futuro da imprensa, adotado no "New York Times", de barreiras "porosas" para o acesso. Os dados de assinatura digital do "NYT" indicam que a estratégia vem dando certo. O "Guardian", com o comercial, afirma que mantém -e aprofunda- sua opção, abrindo-se mais ao leitor, pois "jornalistas não são os únicos especialistas no mundo". Críticos de mídia cobraram números, não comerciais ao estilo Michael Bay ("Transformers"), para se convencerem de que o modelo do "Guardian" vai funcionar. Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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