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Graça Foster começa a centralizar gestão na Petrobras

Executiva vistoria obras em estaleiro, cobra fornecedor e assume programa para formação de mão de obra

DO RIO

Há menos de um mês no cargo, a presidente da Petrobras, Graça Foster, dá mostras de como será sua gestão.

Depois de visitar as obras do Estaleiro Atlântico Sul, em Pernambuco, que tem uma entrega de navio atrasada em 18 meses, e iniciar ontem reuniões diárias com a empresa Sete Brasil, para garantir a entrega no prazo das sondas de perfuração já encomendadas, Graça reestruturou a área que acompanha o Prominp (Programa de Mobilização da Indústria Nacional de Petróleo e Gás Natural).

Graça afirmou querer ter mais perto de si o programa que qualifica mão de obra no país para o setor.

"O Prominp estava dentro da engenharia, agora está ligado diretamente a mim", disse a executiva, que trouxe dois nomes da sua antiga área, de Gás e Energia, para cuidar do programa: Paulo Alonso, nomeado como assessor da presidência para conteúdo local e Prominp, e Edival Dan Júnior, gerente para conteúdo local.

O antigo responsável pelo Prominp José Renato de Almeida ficou com a gerência de capacitação profissional da indústria.

Ao anunciar as mudanças Graça lançou também o 6º ciclo de qualificação do Prominp, que vai investir R$ 45 milhões na formação de 11.671 profissionais de diversas áreas para nível básico, médio/técnico e superior.

Os profissionais receberão bolsa de R$ 300, R$ 600 e R$ 900, respectivamente. As inscrições podem ser feitas no site www.prominp.com.br de amanhã a 12 de abril.

Desde que foi criado, o Prominp investiu R$ 217 milhões e já formou 80.463 pessoas, sendo que 67% delas foram aproveitadas pelos fornecedores da Petrobras.

A Petrobras conseguiu também autorização da ANP (Agência Nacional do Petróleo) para investir R$ 320,9 milhões em bolsas de intercâmbio no exterior no âmbito do programa Ciência Sem Fronteiras, do governo federal. As bolsas podem variar de

US$ 870 a US$ 2.300 por mês.

PRODUÇÃO RECORDE

O Brasil bateu novo recorde de produção de petróleo em janeiro, atingindo 2,231 milhões de barris diários de petróleo, aumento de 5,1% em relação a janeiro de 2011, segundo a ANP (Agência Nacional do Petróleo).

O recorde anterior foi em dezembro, de 2,2 milhões.

O principal diferencial de um recorde para outro foi o aumento de produção da plataforma P-56, da Petrobras, instalada em Marlim Sul, na bacia de Campos, campo líder da produção em janeiro.

A Petrobras contribuiu com 2,018 milhões de barris diários para esse recorde.

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