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Para FMI, é preciso aprimorar fiscalização

DE BRASÍLIA

Apesar do sistema financeiro forte e saudável, o Brasil precisa desenvolver instrumentos de financiamento de longo prazo, com aperfeiçoamento dos órgãos de fiscalização do mercado de seguros e previdência complementar, relevantes fontes de recursos para investimentos.

A recomendação foi feita por representantes do FMI (Fundo Monetário Internacional) e do Banco Mundial, que estiveram no Brasil para fazer uma avaliação do sistema financeiro nacional a pedido do governo brasileiro.

Eles criticaram o fato de a Susep e a Previc, entidades vinculadas respectivamente aos ministérios da Fazenda e da Previdência, não terem na prática a independência para funcionar como o Banco Central e a CVM (Comissão de Valores Mobiliários).

A Susep é responsável pela supervisão dos mercados de previdência aberta, seguro e capitalização. A Previc cuida dos fundos fechados de previdência, como a Previ (dos funcionários do Banco do Brasil) e a Funcef (da Caixa Econômica Federal).

"Juridicamente, não têm o mesmo grau de independência do BC e da CVM", diz Dimitri Demekas, diretor de supervisão financeira do FMI.

Ele citou como fragilidades os critérios para designação de diretores e exigências de qualificação profissional e de motivos para demissão.

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