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'Seguradora' de banco terá mais independência Novas regras do Fundo Garantidor de Créditos devem ser aprovadas em dois meses DE SÃO PAULOO Banco Central já está com a minuta final do novo estatuto do Fundo Garantidor de Créditos (FGC), que deverá ser votado pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) em, no máximo, dois meses. O FGC é um tipo de "seguradora" privada cujo negócio é fazer empréstimos para prevenir bancos de insolvência. Assim, ele garante a estabilidade do sistema financeiro, evitando "riscos sistêmicos", prejuízos em cascata provocados pela quebra de uma instituição financeira. Para isso, o FGC conta com patrimônio próprio formado por contribuições dos bancos, seguindo as regras do Banco Central. No fim do ano passado, a Folha revelou que o FGC faria a mudança do estatuto motivado pelo socorro ao banco PanAmericano, que acarretou um prejuízo de R$ 3,3 bilhões ao fundo. As novas regras preveem mais independência com a saída dos presidentes dos bancos privados do conselho de administração do FGC. A ideia é evitar conflito de interesses. No caso do PanAmericano, os bancos privados que negociavam diretamente com o então dono, Silvio Santos, tinham contratos de créditos vendidos pelo banco. A Folha apurou que somente um dos conselheiros propôs a criação de um conselho consultivo, formado por representantes dos bancos privados. A maioria é contrária à proposta, enviada à parte ao Banco Central, porque consideram uma "meia independência". Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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