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Para BRF, custo com grãos permanecerá alto

Presidente da Brasil Foods, José Antonio Fay, aponta incertezas devido à seca no campo

DA REUTERS

A Brasil Foods, maior produtora de carne suína e de aves do Brasil, considera que os custos dos seus principais insumos, o milho e a soja, deverão se manter em patamares elevados durante 2012.

"Não há razão para os preços subirem mais, mas não deve haver razão para os preços cederem", afirmou o presidente-executivo da BRF, José Antonio do Prado Fay, em teleconferência anteontem, para comentar os resultados da empresa em 2011.

O lucro anual da companhia foi a R$ 1,36 bilhão. As ações da empresa fecharam o pregão na Bolsa de SP de ontem em queda de 1,67%.

Fay observou que a maior incerteza quando se fala de custos tem relação com os preços dos grãos, em meio a uma forte quebra de safra de soja no Brasil devido a seca.

A produção de milho do país -e muitos apontam para um recorde- só não deverá ser menor em decorrência de um aumento do plantio na temporada 2011/12.

"Mas, de maneira geral, não vejo grande alívio com as despesas", ponderou.

RECUPERAÇÃO

Por outro lado, o presidente da Brasil Foods acredita que os preços de seus produtos deverão se recuperar.

A BRF ainda não tem guidance (projeções) de Capex (investimentos) para 2012, afirmou o diretor financeiro da, Leopoldo Saboya, durante a teleconferência.

Ele lembrou, no entanto, que o investimento anual, segundo plano da empresa até 2015, prevê um montante entre R$ 2 bilhões e R$ 2,5 bilhões.

Esse investimento permitiria à empresa elevar seus ganhos entre 12% e 13% por ano, segundo Saboya.

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