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Mercedes-Benz quer flexibilizar banco de horas

Marcio Brigatto/Divulgação
Fábrica da Mercedes-Benz em Juiz de Fora (MG), que deixou de fabricar carros e está dedicada à produção de caminhões
Fábrica da Mercedes-Benz em Juiz de Fora (MG), que deixou de fabricar carros e está dedicada à produção de caminhões

AGNALDO BRITO
ENVIADO ESPECIAL A JUIZ DE FORA (MG)

A Mercedes-Benz negocia com o Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo uma nova fórmula para o banco de horas.

A montadora, segunda no mercado brasileiro de veículos comerciais, quer ter mais flexibilidade para ajustar a mão de obra ao ritmo da produção.

Hoje, a empresa tem negociado com os trabalhadores um banco de 120 horas, o suficiente para 15 dias de produção.

"No ano passado fomos obrigados a fazer sobrejornada por 25 dias. O que precisamos e estamos negociando é uma flexibilização maior, tanto para períodos de grande demanda quanto para períodos de baixa nas vendas", afirmou Ronald Linsmayer, vice-presidente de operações da marca.

As negociações da Mercedes-Benz sobre o banco de horas estão em andamento, assim como a de outras montadoras.

A montadora estima que o país tenha uma demanda 15% menor neste ano em relação às vendas de 2011.

A estimativa é de venda de 145 mil unidades em 2012, ante os 165 mil do ano passado. Esses dados consideram veículos com capacidade acima de seis toneladas.

A Mercedes-Benz apresentou ontem a fábrica de Juiz de Fora (MG), agora dedicada à produção de caminhões. A unidade, projetada para produzir até 50 mil veículos, deve montar neste ano 12 mil unidades.

O jornalista AGNALDO BRITO viajou a convite da Mercedes-Benz.

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