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Mercedes-Benz quer flexibilizar banco de horas
ENVIADO ESPECIAL A JUIZ DE FORA (MG) A Mercedes-Benz negocia com o Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo uma nova fórmula para o banco de horas. A montadora, segunda no mercado brasileiro de veículos comerciais, quer ter mais flexibilidade para ajustar a mão de obra ao ritmo da produção. Hoje, a empresa tem negociado com os trabalhadores um banco de 120 horas, o suficiente para 15 dias de produção. "No ano passado fomos obrigados a fazer sobrejornada por 25 dias. O que precisamos e estamos negociando é uma flexibilização maior, tanto para períodos de grande demanda quanto para períodos de baixa nas vendas", afirmou Ronald Linsmayer, vice-presidente de operações da marca. As negociações da Mercedes-Benz sobre o banco de horas estão em andamento, assim como a de outras montadoras. A montadora estima que o país tenha uma demanda 15% menor neste ano em relação às vendas de 2011. A estimativa é de venda de 145 mil unidades em 2012, ante os 165 mil do ano passado. Esses dados consideram veículos com capacidade acima de seis toneladas. A Mercedes-Benz apresentou ontem a fábrica de Juiz de Fora (MG), agora dedicada à produção de caminhões. A unidade, projetada para produzir até 50 mil veículos, deve montar neste ano 12 mil unidades. Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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