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Justiça emite 24 mandados de prisão por fogo em Jirau

Polícia diz que maioria dos suspeitos é composta por funcionários da obra dônia determina prisão de 24 acusados de pôr fogo em Jirau

Já foram feitas ao menos dez prisões; alojamentos foram destruídos e 1 pessoa morreu no tumulto

KÁTIA BRASIL
DE MANAUS

A Justiça de Rondônia determinou ontem o cumprimento de 24 mandados de prisão contra suspeitos de incendiar alojamentos da usina de Jirau, no rio Madeira.

Segundo a Polícia Civil do Estado, a maioria dos suspeitos é composta por funcionários contrários ao fim da greve na obra, aprovado na segunda após 24 dias de paralisação. Ao menos dez prisões haviam sido feitas até o final da tarde de ontem.

O alojamento dos funcionários da obra foi incendiado na terça. Foram destruídos 36 dos 91 blocos de alojamentos. A obra foi paralisada por tempo indeterminado. Um funcionário morreu de infarto no tumulto.

Um operário chegou a ser detido na quarta-feira à noite tentando atear fogo a alojamentos da margem esquerda da usina, não afetados pelo ataque de terça-feira.

A Polícia Civil de Rondônia anunciara a instalação de delegacia dentro do canteiro da obra. A Camargo Corrêa, principal construtora de Jirau, não comentou as prisões.

BELO MONTE

Trabalhadores retomaram ontem as atividades na obra da usina de Belo Monte, no rio Xingu (PA), após cerca de uma semana de paralisações.

A ameaça de demissões e a repressão policial aos grevistas motivaram a decisão, segundo representantes da central sindical Conlutas e do Movimento Xingu Vivo, entidades que se opõem à obra.

O CCBM (Consórcio Construtor de Belo Monte), responsável pela construção, nega que tenham ocorrido demissões ou mesmo ameaças de desligamentos.

Colaborou NATÁLIA CANCIAN, de São Paulo

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