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Ser socialmente ativa conta pontos na seleção

DA ENVIADA A NOVA YORK

Cliff Greenhouse, da Pavillion, vê a relação entre babás e famílias como um casamento. Sua firma -que lida com famílias ricas e ultrarricas- busca pares perfeitos.

Para isso, caça referências, checa histórico criminal e de motorista, pede documentos. E inspeciona currículos, preferindo aqueles com diploma superior e noções de tecnologia e primeiros socorros.

"Mas o principal é a química." Brasileiras têm sucesso porque pegam logo o inglês, são sociáveis, flexíveis, calorosas.

"E é preciso ser ativa socialmente, pois muita gente quer babás bem relacionadas para que os filhos brinquem com crianças de alto nível."

Dos cerca de 200 novos candidatos que aparecem por mês, mais os que retornam, Greenhouse costuma achar trabalho para 10%. Refeito da crise em 2009, hoje tem 400 clientes buscando alguém.

E famílias sem tanta verba, o que podem fazer? "Baixar o padrão", rebate.

"Buscar alguém para períodos menores, com menos qualificação formal ou menos anos de prática-mas nunca deixar a criança sozinha com alguém inexperiente", alerta Greenhouse. Mesmo assim, são ao menos US$ 3.300 ao mês.

(LC)

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