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O assunto é juros Rotativo em cartão de lojas chega a 621%, aponta pesquisa da Proteste DE SÃO PAULONo momento em que os bancos públicos lançam pacotes para reduzir juros no país, a Proteste informou ter encontrado em levantamento taxas superiores a 600% no rotativo de cartões ligados a redes varejistas. A pesquisa da entidade de defesa do consumidor foi feita com base em opções oferecidas por 12 estabelecimentos, entre supermercados e postos de gasolina. Entre os juros cobrados por supermercados que oferecem o cartão "private label" - de marca própria -, a Proteste encontrou taxas de até 621,38% ao ano no rotativo. Entre os postos de combustível pesquisados, a maior taxa foi de 549% ao ano aos consumidores. Como comparação, a taxa de juros média apurada pela Anefac (Associação Nacional de Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade), calculada com base em cinco modalidades de crédito, fechou fevereiro - último levantamento disponível - em 108,87%. No mesmo mês, a taxa média dos juros no rotativo do cartão de crédito ficou em 238,30%. "O consumidor deve fugir do rotativo dos cartões de crédito oferecidos por lojas, supermercados e postos de gasolina e pagar sempre o valor total da fatura à vista. Caso não tenha condições, é melhor contratar um empréstimo bancário e quitar a dívida", aconselha a Proteste. A entidade também alerta para as tarifas cobradas pelos operadores. Despesas de manutenção, em alguns casos, anularam a isenção de anuidade, diz a Proteste. "Na hora da compra, os estabelecimentos estimulam o cliente a fazer o maior parcelamento possível, o que dá a falsa sensação de que está pagando pouco a cada mês", afirma a entidade. O Brasil registrou no ano passado um crescimento de 10% na quantidade de cartões de marca própria, para um total de 247,4 milhões de unidades. O número representa 36% do total do setor. Os gastos na modalidade alcançaram R$ 84,75 bilhões. Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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