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Brasileiro deve receber ao menos US$ 100 milhões

DE SÃO PAULO

A rede de compartilhamento de fotografias, agora parte do Facebook, tem parte de seu DNA brasileiro.

Um de seus fundadores é o paulistano Mike Krieger, que vive nos Estados Unidos desde 2004. Ele se mudou para a país para estudar ciência da computação na Universidade Stanford, na Califórnia.

Krieger, 25, criou a rede para compartilhamento de fotografias em 2010 com o americano Kevin Systrom.

Antes de fundar o Instagram, o brasileiro participou do programa para jovens empreendedores em Stanford e de projetos de startups, onde conheceu Systrom.

Krieger também trabalhou no Meebo (plataforma para troca de mensagens online) e estagiou na Microsoft e na Foxmarks.

Em entrevista à Folha no início do ano passado, o empreendedor descreveu o Instagram, que se chamava inicialmente Burbn, como uma "plataforma de momentos instantâneos". Mas a primeira versão não agradou.

"Era possível enviar fotos, fazer check-ins, criar planos para o fim de semana. Então decidimos colocar o aplicativo numa dieta e surgiu o Instagram", disse na entrevista.

Em poucos meses, o Instagram angariou seguidores -hoje são mais de 30 milhões de usuários- e recebeu duas rodadas de investimentos.

A primeira foi de US$ 7 milhões, há pouco mais de um ano, feita por fundos de investimento. Na semana passada, recebeu um novo aporte de capital, liderado pelo fundo Sequoia Capital. Apesar da alta avaliação de seus ativos, o Instagram tem somente 13 funcionários.

O aporte foi de US$ 50 milhões, o que fez a empresa ser avaliada em cerca US$ 500 milhões, metade do valor a ser pago pelo Facebook.

Segundo analistas, a participação de Mike é de cerca de 10%, o que renderia ao menos US$ 100 milhões.

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