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Venezuela controla preços e povo teme desabastecimento DE SÃO PAULOA seis meses das eleições presidenciais, a Venezuela estreou em abril nova modalidade de controle de preços, que obriga empresas a reduzir os valores de produtos. A regra levou consumidores a compras em massa em farmácias e supermercados na semana passada. O temor do desabastecimento dos 19 produtos que compõem o pacote de reduções de 4% a 25% -o grupo estava congelado desde novembro- vem da experiência com os controles de preço já em vigor. Desde 2003, o governo venezuelano fixa preços de produtos básicos, que vivem crônico desabastecimento: quanto mais tempo congelado, maior ausência na gôndola. A escassez dos produtos mistura falta de incentivo para produzir e "queda de braço" política para forçar reajustes ou a liberação de divisas para importação. A situação mais crítica de escassez foi em 2007 -ano eleitoral, quando o governo tentou reformar a Constituição e foi derrotado. Por isso, a consultoria Ecoanalítica aposta que Chávez fará de tudo para evitar desabastecimento, pelo menos até outubro. Por ora, está conseguindo: a inflação de março foi de 0,9%, a mais baixa desde 2008, e o desabastecimento caiu de 14,4% para 10,8%. Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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