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GM e funcionários fazem acordo em Gravataí (RS)

Sindicato terá de aprovar em assembleia proposta de reajuste de salários em 7,5%

DE PORTO ALEGRE

Um dia após promover uma paralisação de 24 horas, o sindicato dos metalúrgicos de Gravataí, na região metropolitana de Porto Alegre, chegou ontem a um acordo com a montadora General Motors sobre reajustes salariais.

Os funcionários paralisaram anteontem atividades no complexo industrial da GM na cidade gaúcha para pressionar a empresa a atender as reivindicações. Segundo o sindicato, a adesão ao movimento foi de 80%.

Ontem, em reunião na Justiça do Trabalho, a montadora aceitou conceder reajuste de 7,5% e pagar abono de R$ 2.500 aos funcionários.

Também concordou em fixar piso salarial de R$ 1.000 para uma jornada de 42 horas semanais.

Os empregados reclamam da diferença entre os salários pagos pela empresa no Rio Grande do Sul em comparação com as remunerações concedidas aos empregados de São Paulo.

Segundo o sindicato, operários da unidade de São Caetano do Sul (SP), por exemplo, recebem piso salarial de R$ 1.574 para 42 horas semanais, ou 57% a mais do que o valor concedido para os funcionários de Gravataí.

A proposta, no entanto, ainda precisa ser aprovada em assembleia dos empregados, agendada para amanhã. A categoria pedia reajuste de 10% e abono de R$ 3.000.

O complexo industrial da GM em Gravataí tem 2.300 trabalhadores.

Ontem, as atividades nas linhas de montagem ocorreram normalmente.

A Folha não conseguiu localizar representantes da GM ontem para comentar a negociação.

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