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MP denuncia 24 operários de Jirau por crimes em obra

Hidrelétrica em construção no rio Madeira teve parte dos alojamentos incendiados

FELIPE LUCHETE
DE SÃO PAULO

O Ministério Público de Rondônia ofereceu denúncia contra 24 operários da hidrelétrica de Jirau após uma greve. A usina está sendo construída no rio Madeira e teve parte de seus alojamentos incendiados em 4 de abril.

Eles são acusados de compor uma quadrilha que cometia crimes no canteiro de obras. Além de provocar o incêndio, praticaram furto, danos ao patrimônio, constrangimento ilegal e ameaças, segundo a Promotoria.

Os operários já estão presos em caráter preventivo, segundo o delegado Jeremias de Souza, que os indiciou. Eles trabalhavam para a construtora Camargo Corrêa e para a Enesa -empresa cujos funcionários iniciaram a greve que fez a obra ficar paralisada por quase um mês.

Vinte e um deles são de outros Estados, como Pará e Maranhão, segundo Souza.

O Ministério Público pediu à Justiça que eles permaneçam presos.

A obra faz parte do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) e é uma das principais hidrelétricas planejadas pelo governo federal na Amazônia.

No ano passado, um quebra-quebra já havia destruído as instalações, o que atrasou as atividades em pelo menos seis meses.

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