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Dólar alto melhora perspectivas, mas também traz custo

DE SÃO PAULO

As empresas têm uma justificativa comum para a queda da exportação: o câmbio.

Apesar das ações do Banco Central, a taxa média do primeiro trimestre foi de R$ 1,77, inferior à do quarto trimestre de 2011, de R$ 1,80.

Neste segundo trimestre, a alta do dólar, que na sexta-feira fechou a R$ 1,96, melhora a expectativa para os resultados das exportadoras.

Com o câmbio desvalorizado, as empresas recebem mais, em reais, pelos produtos vendidos em dólares.

Mas especialistas destacam que é preciso olhar também para o outro lado da moeda, pois, além da receita, muitas empresas têm parte dos custos dolarizada.

"A alta do dólar é positiva, mas em um espaço curto de tempo, porque os custos sobem como consequência do câmbio", diz Renato Prado, analista da Fator Corretora, que avalia a Brasil Foods.

Leopoldo Saboya, diretor da BRF, diz que a volatilidade é mais prejudicial que o patamar do câmbio, pois impede um bom planejamento.

José Augusto de Castro, da AEB, afirma que a alta do dólar melhora a rentabilidade das empresas, mas não resultará em maior volume vendido. "O real não vai estimular as exportações de commodities, que têm preços definidos no mercado externo", diz.

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