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Commodities

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China e Grécia levam petróleo ao menor nível do ano

Matérias-primas recuam em meio a temores sobre freada de economia asiática e risco de país europeu abandonar moeda

Barril cai 1,4% para US$ 94,78; cobre, ouro e contratos agrícolas também registram quedas intensas

EMIKO TERAZONO
DO “FINANCIAL TIMES”

O petróleo negociado em Nova York caiu ao menor nível do ano ontem. O barril do tipo West Texas Intermediate fechou no menor preço desde dezembro após recuar 1,4%, para US$ 94,78.

As causas da queda das commodities foram preocupações quanto à capacidade da Grécia de se manter na zona do euro e quanto ao crescimento da China.

Os investidores intensificaram as vendas depois de comentários de dirigentes de bancos centrais da zona do euro indicando que as autoridades econômicas da região estavam encarando com seriedade a possibilidade de a Grécia abandonar o euro.

A alta nos custos de captação da Espanha também afetou de maneira adversa o sentimento nos mercados.

"As notícias europeias têm mais peso que os fundamentos no momento", disse Roxana Mohammadian-Molina, estrategista do Barclays.

A referência do mercado, o Índice Reuters-Jefferies CRB, que contém commodities do cobre ao trigo, caiu ao menor nível em 19 meses.

Já o petróleo Brent teve queda de 0,61%, para US$ 111,57, em Londres, o menor preço desde 1º de fevereiro.

O ouro caiu 1,45% e fechou a US$ 1.560,60 por onça-troy em Nova York, e o cobre recuou 1,24% em Londres, para US$ 7.980 por tonelada.

CHINA

Ainda que as medidas de relaxamento da política monetária anunciadas em Pequim tenham sido vistas inicialmente como positivas para as commodities, investidores as consideraram confirmação de que há motivo para preocupação ainda maior quanto ao crescimento econômico do maior importador de commodities.

A China anunciou no final de semana uma redução de 0,5 ponto percentual no compulsório (percentual dos seus recursos que os bancos não podem emprestar).

A decisão veio depois de diversos indicadores que apontavam para queda na atividade econômica da China.

Uma desaceleração acentuada na produção industrial e uma queda no crescimento do investimento e das vendas no varejo apanharam analistas de surpresa.

Tradução de PAULO MIGLIACCI

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