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Risco deve ser proporcional a prazo até resgate

DE SÃO PAULO

A ousadia do investidor na escolha de suas aplicações para a aposentadoria deve ser proporcional ao tempo até o resgate, afirmam especialistas consultados pela Folha.

No caso da seleção de um fundo de previdência, a recomendação é uma carteira com maior percentual em ações quanto mais tempo de acumulação exista pela frente.

"Se a pessoa tem mais de dez anos antes de se aposentar, deve preferir uma carga maior de renda variável. Em vários anos, é possível recompor perdas com oscilações de mercado", diz Mauro Calil, educador financeiro.

"Se o investidor está mais perto da aposentadoria, uma opção mais conservadora pode ser a mais indicada."

Consultores recomendam, ainda, revisar o plano de previdência pelo menos a cada dois ou três anos, mesmo que a fase de aposentadoria ainda esteja longe. E que os valores das aplicações cresçam junto com o salário.

"É preciso avaliar se a quantia aplicada ainda faz sentido em relação às metas financeiras", diz Erasmo Vieira, da Planilhar.

Comparar as taxas de administração também é fundamental. Simulação feita pela SulAmérica (no site www.previdenciasemblablabla.com.br) mostra o impacto delas sobre o investimento.

Em um plano de 25 anos com taxa de administração de 3,5% ao ano (valor mais comum no passado, quando a concorrência nesse mercado era menor) e taxa de carregamento de 2,8% (paga na aplicação e/ou no resgate), cerca de 60% da reserva acumulada vai ser utilizada só para cobrir os encargos.

O cálculo considera uma rentabilidade real (descontada a inflação) de 6% ao ano.

(CM)

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