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Eike diz 'achar graça' na alta do dólar e que é 'à prova de otários'

'Quem está exportando está numa área feliz', afirma empresário

PEDRO SOARES
DO RIO

O presidente do grupo EBX, Eike Batista, não está preocupado com a alta do dólar e comemorou a desvalorização da moeda, que traz mais receitas para fatia significativa de seus negócios, focados em commodities.

"Estou achando graça [na apreciação do real]. Quem está exportando está numa área feliz."

O empresário vê na recente alta do dólar a perspectiva de gerar até 20% mais em receitas com a venda de minério de ferro da MMX e de petróleo da OGX, duas de suas controladas.

Eike minimizou ainda os efeitos da crise e da perspectiva de freada na China.

Citou os planos chineses de elevar o nível de urbanização do país de 46% para 64% da população até 2025, o que demandará muitas obras nas áreas de construção e infraestrutura. "Isso é aço, aço, aço e infraestrutura."

Diante da necessidade de consumo de aço, afirma, há muito espaço para exportação de minério de ferro brasileiro, de melhor qualidade.

Segundo Batista, a "qualidade vai ser sempre um diferencial" e uma premissa básica nos investimentos da companhia, ao lado das margens de lucro elevadas.

"Por isso, meus projetos são considerados à prova de otários."

O empresário, no entanto, disse que somente em 2015 os acionistas de algumas empresas do grupo EBX começarão a receber dividendos.

Colaborou DENISE LUNA, do Rio

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