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Vendas de novas cotas de consórcios imobiliários caem 6,1% em 4 meses

Em meio ao momento de acomodação do setor, as vendas de novas cotas de consórcios imobiliários registraram queda de 6,1% de janeiro a abril em relação ao mesmo período do ano passado.

No primeiro quadrimestre, foram registrados 63,4 mil novos contratos, para um total de 643 mil consorciados. Entre janeiro e abril do ano passado o mercado havia crescido 13,8% em relação ao mesmo período de 2010.

O valor médio das cartas de crédito subiu 5% nos quatro primeiros meses deste ano, para R$ 101,7 mil.

Como comparação, o volume de negócios total do sistema de consórcios cresceu 4,9%, com o total de ativos administrados alcançando R$ 106,4 bilhões.

Além de imóveis, houve queda nas vendas de cotas para veículos pesados -como caminhões e ônibus- e eletroeletrônicos no primeiro trimestre.

IMÓVEIS

O consórcio de imóveis funciona como uma espécie de poupança coletiva.

Embora não haja cobrança de juros, uma das principais vantagens da modalidade, o cotista pode ter de esperar até o fim do prazo para ter acesso à carta de crédito caso não seja sorteado ou não opte por dar lance para tentar a contemplação.

Há ainda a cobrança de taxas, como a de administração e de seguro prestamista -que protege o grupo caso o consorciado não consiga pagar as parcelas.

O FGTS pode ser usado para pagar a carta de crédito ou as parcelas. Pode também servir como complemento à carta de crédito.

Neste ano, contudo, o consórcio vai enfrentar maior concorrência com o financiamento tradicional. Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil já reduziram os juros para a modalidade e há a possibilidade de novas quedas.