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Companhias aéreas perdem US$ 16 bilhões em uma década

DA ENVIADA A PEQUIM

As companhias aéreas perderam US$ 16 bilhões na última década (2002-2011), período em que o número de passageiros transportados cresceu 75%, segundo a Iata.

Em 2011, 2,8 bilhões de pessoas viajaram de avião, 1,2 bilhão a mais do que em 2001.

Custos elevados, principalmente de combustível, que responde por mais de 30% das despesas das companhias, além de um ambiente bastante competitivo, ajudam a explicar a baixa lucratividade do setor, de menos de 3% ao ano na última década.

Para este ano, a Iata prevê lucro global de US$ 3 bilhões para as companhias.

O executivo recomendou que as empresas trabalhem mais próximas dos governos para tentar minimizar a adoção de medidas regulatórias que venham a representar mais custos para o setor.

"As companhias estão trabalhando duro para aumentar a competitividade e a eficiência energética. Algumas conseguem fazer dinheiro. Muitas estão sofrendo."

Ao longo da década, a taxa de ocupação dos aviões cresceu 9,2%, e a eficiência do uso do combustível, 24%.

Para reforçar o argumento, a Iata comparou uma corrida de táxi com um voo de Nova York a Pequim e concluiu: viajar de avião é mais barato.

Um voo de 22 mil quilômetros, ida e volta Nova York-Pequim, custa US$ 1.500, ou US$ 0,07 o quilômetro. Uma corrida de táxi em Nova York sai por US$ 1,25 o quilômetro.

AMÉRICA LATINA

A Iata melhorou sua estimativa de lucro para as empresas aéreas da América Latina, para US$ 400 milhões neste ano, ante previsão de US$ 300 milhões em março.

Segundo a Iata, a melhora está relacionada a medidas de restruturação das brasileiras, com redução de capacidade (menos oferta de assentos e de voos) e um aumento no preço das passagens.

A Gol demitiu mil funcionários e cortou 20% dos voos.

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