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Vaivém MAURO ZAFALON - mauro.zafalon@uol.com.br Industrialização de leite cresce 5,5% ao ano e comprova queda da informalidade A informalidade na produção de leite diminuiu nos últimos anos no Brasil. Entre 2007 e 2011, o volume de leite entregue para os laticínios cresceu 5,5% ao ano, segundo estudo inédito da Leite Brasil, associação nacional dos produtores. Esse avanço contribuiu para diminuir o índice de informalidade do setor para 30%, ante 39% em 2000 e até 50% "no passado recente", segundo Jorge Rubez, presidente da associação. O nível dos investimentos nos laticínios comprova esse movimento. Cerca de R$ 1,8 bilhão foi destinado às indústrias de leite no ano passado, o equivalente a 11% do total investido na indústria de alimentos, segundo a Abia (Associação Brasileira das Indústrias de Alimentação). Rubez atribui a mudança à maior preocupação do consumidor, atualmente mais informado, com a origem do leite e de seus derivados. Outro fator de estímulo à formalidade é o aumento do consumo de lácteos no país -reflexo do maior poder de compra do brasileiro. O consumo per capita de leite e derivados passou de 166 litros por ano para 170 litros desde meados do ano passado, afirmou Rubez. Como as indústrias pagam melhores preços pelo leite, o produtor aproveitou o período de demanda firme para se aproximar delas. Com a taxa de 5,5% ao ano, o Brasil liderou o crescimento na industrialização entre tradicionais produtores. O resultado foi comemorado por Rubez, embora reconheça que a comparação com os países desenvolvidos, que têm altos índices de industrialização, seja prejudicada. Nos EUA e na Nova Zelândia, o mercado formal representa quase 100% da produção. "Mas a Índia, que apresentou crescimento inferior ao do Brasil, tem taxa de informalidade de 88%", disse. Lotação O Congresso Nacional da Soja, que termina hoje em Cuiabá (MT) com organização da Embrapa e da Aprosoja, surpreendeu pelo número de interessados. Foram 2.000 inscritos, e muitos participantes tiveram dificuldade para acessar as salas de discussões. Avanço O processo de abertura do mercado japonês para a carne suína proveniente de Santa Catarina segue para a fase final. O tema voltou a ser discutido, nesta semana, na Comissão de Sanidade Animal do Ministério de Agricultura, Floresta e Pesca do Japão, com resultado animador. Maior oferta de animais derruba preços das carnes Os preços do boi e da carne suína apresentam queda nos últimos dias, influenciados pela maior oferta. Mesmo com a recuperação das exportações em maio, o preço dos suínos nos frigoríficos já cai 6,1% desde o início deste mês, segundo pesquisa da Folha. Ontem, a arroba caiu 0,52%, negociada a R$ 38,40, em São Paulo. Além do aumento da oferta de animais, o desaquecimento da demanda interna pressiona os preços. No caso do boi gordo, a arroba recuou 1,6% ontem, para R$ 92 por arroba, refletindo o impacto da entrada de animais que estavam confinados para o abate. Neste mês, a arroba tem retração de 1,1% e, em 30 dias, de 2,1%. Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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