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América Latina terá o triplo de passageiros em 20 anos

Em 2030, serão 440 milhões de pessoas voando de avião no continente; infraestrutura aeroportuária deficiente é desafio para setor

MARIANA BARBOSA
ENVIADA ESPECIAL A PEQUIM

O número de pessoas que voam de avião na América Latina deve triplicar em 20 anos.

Serão 438,9 milhões de passageiros em 2030, ante 145,9 milhões em 2010, segundo estudo da Oxford Economics encomendado pela Iata (Associação Internacional de Transporte Aéreo).

O Brasil é responsável por 48% desse total.

A região responde por 6% do tráfego aéreo mundial e 5% da receita global, que, catalisada pela indústria do transporte aéreo, foi de US$ 2,2 trilhões em 2010.

A aviação movimentou US$ 48 bilhões e criou 1,2 milhão de empregos. Incluindo o setor de turismo, os números sobem para US$ 107 bilhões e 4,6 milhões de empregos. Segundo o estudo, a fatia da aviação para o PIB global aumentará 6,4% por ano em termos reais até 2030.

Entre os desafios do setor está a falta de infraestrutura aeroportuária, "que começará a afetar a performance".

Apresentando dados sobre o impacto da aviação na economia, o estudo foi divulgado pela Iata para convencer governos da importância do setor e dos riscos de taxar demais as companhias aéreas.

"Esse é um setor muito competitivo, o que é bom para o consumidor. Mas administrar uma empresa aérea é bastante complexo, temos problemas suficientes com preço do petróleo, câmbio e tudo o mais", diz Tony Tyler, diretor-geral da Iata.

Não precisamos que o governo torne a vida mais difícil, com mais tributos, regulação excessiva e baixo investimento em infraestrutura."

A repórter MARIANA BARBOSA viajou a convite da Iata

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