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Mercado Aberto MARIA CRISTINA FRIAS cristina.frias@uol.com.br Nova farmacêutica planeja remédios contra câncer e doenças autoimunes A Bionovis, nova joint venture formada por Aché, EMS, Hypermarcas e União Química, prepara o lançamento de remédios para câncer e doenças autoimunes. A farmacêutica guarda sigilo dos medicamentos que colocará no mercado, mas a coluna apurou que entre os primeiros projetos está a molécula Rituximab, produto conhecido como Mabthera, indicado para câncer. Outro plano é a fabricação de Etanercept, ou Enbrel, para autoimunes. "Esses são produtos que certamente estarão no nosso portfólio", afirma Odnir Finotti, presidente da Bionovis. A molécula Infliximab, do produto Remicade, também para autoimunes, deve entrar em produção na sequência. Ainda contra câncer, a Trastuzumab, ou Herceptin, está no planejamento estratégico da nova companhia. Além desses quatro produtos, outros três remédios serão desenvolvidos. "Índia, China e Coreia do Sul já têm. Isso vai fortalecer a indústria nacional. Esses são produtos que hoje pesam na balança comercial do setor no Brasil", diz Finotti, que voltou de uma viagem pelo Oriente para visitar fábricas. A empresa foi criada para produzir remédios biotecnológicos, fabricados a partir de células vivas, mercado ainda pouco explorado por empresas brasileiras. A companhia deve começar com a produção de biossimilares, baseados em medicamentos já existentes, de patentes expiradas. Haverá também investimento em novos remédios desenvolvidos do zero. Repatriação Para criar um instituto de biotecnologia farmacêutica, a Bionovis quer investir em mão de obra qualificada e trazer profissionais do exterior. "Já começamos a buscar profissionais estrangeiros e brasileiros que estejam dispostos a voltar para atuar nesse processo de inovação. O Brasil precisa dominar essa tecnologia", afirma Odnir Finotti, presidente da nova companhia. O escritório da empresa será aberto em julho, em Alphaville. A localização da fábrica ainda está em estudos. São Paulo, Rio e Santa Catarina são algumas opções. "Os governadores que já leram sobre esses projetos demonstraram interesse." - Inovação... A linha de financiamento lançada em julho de 2011 pelo BDMG (banco de desenvolvimento de Minas) teve desembolso de R$ 21 milhões em 28 projetos. ...mineira Entre eles, a criação de teclados para pessoas com deficiência. Os juros são de 8% ao ano. Filho de... O Inmetro fará certificação do pirarucu. Para obter o selo, o peixe do Amazonas será avaliado desde a produção à comercialização. ...peixe O anúncio da certificação será feito na Rio+20. Levantamento de peso O grupo Bio Ritmo investirá cerca de R$ 80 milhões na expansão da marca Smart Fit até o fim deste ano. Serão 40 unidades, sendo 32 no Brasil e oito no México, onde a companhia iniciou operação em janeiro. "Estamos ajustando o modelo, pois o sistema bancário deles é menos desenvolvido, o que muda a forma de pagamento da mensalidade, com dinheiro vivo e em menor quantidade", diz o presidente do grupo, Edgard Corona. No Brasil, a expansão será concentrada em São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Goiás e Distrito Federal. Cada unidade, cujo tamanho médio é de mil metros quadrados, deve ter cerca de 2.000 alunos. A Bio Ritmo, por sua vez, terá duas novas academias em São Paulo. A diferença entre as marcas é que a Smart Fit oferece apenas musculação e ginástica. "Com a Smart Fit temos menos margem, mas maior volume de alunos." Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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