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Brasil tem espaço para nova Bolsa, diz CVM

Estudo mostra que taxas no país seriam menores se houvesse mais concorrência

DENISE LUNA
DO RIO
TONI SCIARRETTA
DE SÃO PAULO

O Brasil tem espaço para outras Bolsas, abrindo concorrência com a BM&F Bovespa, que desde 2002 tem o monopólio na negociação de ações, segundo estudo encomendado pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários) à consultoria Oxera.

O estudo foi contratado após duas Bolsas americanas -Direct Edge e Bats (Better Alternative Trading System)- terem anunciado a intenção de se instalar no país.

Na análise, a Oxera considerou as taxas de negociação e de pós-negociação (depósito, liquidação de operações, compensação e controle de risco) da Bovespa "superiores às que seriam em um mercado competitivo.

A BM&FBovespa não quis comentar.

"Em princípio, há espaço suficiente para que múltiplas plataformas de negociação possam competir de modo eficiente", concluiu o estudo da Oxera, que será agora objeto de discussão entre a CVM e agentes do mercado.

Após a consulta pública, a própria comissão decide se dará permissão ou não a novas empresas.

Nos EUA, a Direct Edge e a Bats mexeram com o equilíbrio entre a Bolsa de Nova York e a Nasdaq, oferecendo tecnologia de ponta e preço baixo nas transações.

Especializadas em negociar blocos gigantes de ações, as duas Bolsas estão de olho em um dos poucos mercados acionários em crescimento e que já fatura mais de R$ 1 bilhão por ano só com transação de ações.

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