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Gigante de energia solar planeja 5.000 lojas no Brasil em 5 anos

Chinesa aposta no consumidor para ampliar fonte alternativa

TATIANA FREITAS
DE SÃO PAULO

Líder mundial na produção de aquecedor solar para água, a chinesa Himin planeja abrir 50 mil lojas no mundo em cinco anos, sendo 10% -5.000 lojas- no Brasil.

Chamadas de "climate marts", as lojas venderão equipamentos, como aquecedor e ar-condicionado, e produtos de uso pessoal, como rádios, luminárias e brinquedos, movidos a luz solar.

Para o presidente da empresa, Huang Ming, esse é o caminho para aproximar a energia solar do usuário final e, dessa forma, ampliar o uso dessa fonte alternativa.

"A Rio+20 pede para diferentes países e setores assumirem responsabilidade na redução das emissões, mas achamos que as promessas devem ser reais, factíveis", disse Huang, que participou da conferência no fim de semana passado.

O executivo, que também se reúne com empresários em sua primeira visita ao Brasil, é o idealizador do Solar Valley, na China, a maior base de produção de energia solar do mundo e que funciona como uma cidade, com hotéis, fábricas, centros de pesquisa e de convenções.

O projeto, que recebeu US$ 1 bilhão em investimentos, foi desenvolvido por Huang com base no conceito de eficiência energética e fontes alternativas. Segundo ele, apenas 10% do consumo na "cidade solar" é proveniente de fontes tradicionais de energia.

POTENCIAL

Apesar de classificar o Brasil como um "bom mercado", a Himin, que é representada no país pela recém-criada Nadezhda, não tem planos para fábricas no país. A empresa tem 11 complexos industriais na China.

"Se o mercado se desenvolver como o previsto, montaremos uma joint venture para fabricar os produtos localmente", afirma Fernando Buffa, presidente da Nadezhda.

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