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Certificação participativa reduz custo de orgânicos

Modelo é 'exportado' para Chile e Uruguai

ANITA MARTINS
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DE FLORIANÓPOLIS

Uma iniciativa brasileira que já está sendo implantada no Chile e no Uruguai pode ajudar na redução dos preços dos alimentos orgânicos, que, apesar dos benefícios para a saúde humana, ainda são mais caros que os alimentos cultivados com agrotóxicos.

É a certificação participativa, uma nova forma de comprovar que não foram usados produtos químicos nas plantações.

Em vez de R$ 2.000 anuais para certificar os orgânicos por auditoria privada, quem adotou essa prática está gastando cerca de R$ 50.

Desde o ano passado, quando passou a ser permitida por lei, a certificação participativa já foi adotada por 1.336 agricultores orgânicos certificados (11% do total de 11.524 no país).

Nesse método, em vez do auditor, um grupo de produtores, técnicos e consumidores autorizado pelo Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) realiza a verificação. Até agora, quatro entidades foram cadastradas -Rede Ecovida, Abio (Associação de Agricultores Biológicos do Estado do Rio de Janeiro), ANC (Associação de Agricultura Natural de Campinas e Região) e ABD (Associação Biodinâmica).

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