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Dilma diz que não brinca 'à beira do precipício'

DE BRASÍLIA

A presidente Dilma Rousseff afirmou ontem que a crise financeira internacional preocupa, mas não amedrontra o Brasil. Ela afirmou que o governo tem mecanismos para enfrentar a crise e vai utilizá-los "sem restrição".

Ao avaliar o cenário econômico mundial, Dilma afirmou que a crise da zona do euro é mais complexa do que a de 2008/2009, e o cenário demanda evitar "aventuras fiscais".

"Aventuras fiscais é a gente se comportar como se não estivesse acontecendo nada. Nós não nos amedrontamos, mas não podemos fingir que nada está acontecendo. Não podemos ter a soberba de achar que podemos brincar à beira do precipício ou tomar medidas que se tomariam mais fácil em tempos normais", afirmou Dilma.

A presidente, que classificou o momento atual como "conjuntura econômica conturbada" e definiu o euro com um projeto ainda "incompleto", assegurou que o Brasil resistirá à crise econômica global porque adotou um modelo de crescimento baseado no fortalecimento do mercado interno.

SÓBRIO E OTIMISTA

Para Dilma, apesar de "sóbrio", o governo brasileiro está otimista e vai continuar adotando medidas para proteger a produção e os empregos no país.

A presidente reconheceu que o investimento privado tem recuado, em razão do cenário econômico, e por isso defendeu o aumento do investimento público.

"Diante de momentos críticos, o investimento privado recua, porque ele é pró-cíclico, faz com que nós tenhamos de avançar no investimento público, que é em obras, em equipamentos e máquinas, é em demanda de investimento, bens de capital do setor produtivo brasileiro, assegurando que não haja interrupção", afirmou.

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