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Para especialistas, quanto antes tirar o dinheiro, melhor

Baixo rendimento do fundo, que perde para a inflação, é apontado como principal razão

DE SÃO PAULO

Os especialistas recomendam o saque do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) sempre que o trabalhador tiver a oportunidade.

Isso porque o rendimento é de 3% ao ano mais TR (Taxa Referencial), não raramente inferior à inflação, o que significa perda do poder de compra ao longo do tempo. Esse rendimento é aplicado em cerca de 99% das contas atuais do FGTS.

Além de ser usado na compra do imóvel, o dinheiro é liberado para redução das prestações do financiamento, para amortizar o saldo devedor ou para liquidar o débito com o banco, mas é preciso ficar atento aos períodos de carência.

Quem já teve uma moradia financiada pelo SFH (Sistema Financeiro de Habitação), que engloba os empréstimos para a compra de unidades até R$ 500 mil, pode usar o FGTS para adquirir um segundo imóvel desde que não esteja na mesma localidade: município ou região metropolitana (se houver).

Criado há 45 anos, em setembro de 1966, o fundo, inicialmente, tinha o objetivo apenas de garantir uma poupança ao trabalhador demitido sem justa causa.

Ao longo dos anos, foi passando por reformulações e, atualmente, pode ser sacado em 30 situações, como quando o trabalhador se aposenta, ao completar 70 anos ou por necessidade devido a doenças graves.

CONTRATOS

É possível sacar os valores de todos os contratos de trabalho com data de afastamento do emprego até 13 de julho de 1990. Para os demais, o saque pode ser feito desde que o trabalhador tenha ficado, no mínimo, três anos seguidos fora do regime do FGTS.

O cotista pode acompanhar o saldo da conta pela internet, pelo celular, em uma das agências da Caixa ou receber em casa o extrato dos lançamentos realizados.

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