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Vaivém

MAURO ZAFALON - mauro.zafalon@uol.com.br

Vendas de máquinas agrícolas sobem em junho, mas caem 3% no semestre

Apesar de apresentarem alta em junho, as vendas de máquinas agrícolas caíram no primeiro semestre deste ano.

As indústrias venderam às distribuidoras 27.928 tratores e colheitadeiras de janeiro a junho, 3% menos do que em igual período de 2011, segundo estimativas do mercado.

No mês passado, no entanto, o número de unidades comercializadas subiu 3% ante igual mês de 2011, para 5.006 máquinas. O desempenho foi puxado pelos tratores, pois as vendas de colheitadeiras ficaram quase estáveis.

No semestre, ocorreu o oposto. As vendas de colheitadeiras subiram 7%, para 2.328 máquinas, mas a comercialização de tratores caiu 4%, para 25.600 unidades.

O mercado de colheitadeiras refletiu, nos últimos meses, os bons preços dos grãos. Mesmo com alta volatilidade, a soja e o milho mantêm patamares elevados e continuam proporcionando boa remuneração aos produtores.

Além disso, a expectativa de grande produção de soja, frustrada pela seca no Sul, estimulou as encomendas de mais colheitadeiras.

Já a queda na comercialização de tratores reflete a desaceleração das vendas do programa Mais Alimentos. Criado para ampliar a venda de máquinas de menor porte, ele praticamente já preencheu a demanda que existia.

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Lentidão A morosidade do mercado de metais deve continuar no segundo semestre. Essa é a visão de produtores, consumidores e "traders" chineses, segundo o banco Barclays, que enviou analistas para a China na semana passada.

Decepção Após um início de ano frustrante, a reação da demanda em maio e em junho ficou aquém do esperado. Os baixos preços incentivaram algumas compras, mas a demanda continua limitada pela fraqueza no setor de construção.

Em queda Em 12 meses, o cobre caiu 16% em Londres e o níquel baixou 25%.

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Suinocultores catarinenses têm prejuízo de R$ 454 mi

O preço do suíno voltou a cair. Ontem, os frigoríficos já pagavam R$ 36 pela arroba, em média, em São Paulo -recuo de 1,6%, segundo pesquisa da Folha. Em 2012, a queda é de 39,4%.

Os baixos preços e a elevação nos custos de produção provocaram perdas de R$ 454 milhões aos suinocultores catarinenses em 18 meses, segundo a ABCS (Associação Brasileira dos Criadores de Suínos). Dependentes da atividade, 20 municípios decretaram estado de emergência.

O governo pode anunciar, na próxima semana, medidas que beneficiem o setor. Fabiano Coser, da ABCS, diz que o pedido de adoção de preços mínimos para o suíno foi "bem recebido" em Brasília.

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TATIANA FREITAS (interina)

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