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Karl Marx, quem diria, foi parar no cartão de crédito

RENATO POMPEU
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Karl Marx, quem diria, virou efígie do cartão de crédito MasterCard, na Alemanha. Assim, ele veio a ser o segundo líder comunista a se tornar foco de propaganda de empresas capitalistas -mas ainda perde de longe para o primeiro, Che Guevara, que estampa camisas e pôsteres.

No caso de Marx, porém, não se trata de uma jogada de marketing, mas de uma medida de relações públicas. A iniciativa foi do banco Sparkasse Chemnitz, da cidade alemã de Chemnitz, no centro-leste do país.

O banco fez uma pesquisa entre seus clientes sobre qual era o marco urbano mais importante da cidade para ornar o seu cartão MasterCard.

Enfrentando nove outras instalações, um busto de Marx de sete metros de altura foi o vencedor, com 35% dos votos. Ele foi instalado em 1953, quando os líderes comunistas da então Alemanha Oriental, onde fica Chemnitz, alteraram o nome da cidade para Karl Marx-Stadt (Cidade Karl Marx).

Com numerosos projetos de conjuntos habitacionais e um cuidado especial para a reconstrução pós-guerra (cuidado que não houve em outros centros importantes, como a própria Berlim Oriental), as autoridades comunistas procuravam apresentar a cidade como uma "cidade socialista modelo".

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