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Análise

Integração de banco pequeno e grande é processo inevitável

CAROLINA MATOS
DE SÃO PAULO

A integração de bancos pequenos e grandes, por meio de parcerias, fusões ou aquisições, é processo inevitável.

A sobrevivência das empresas financeiras de menor porte -com altos índices de calote em carteiras como as de financiamento de veículos, grandes custos de captação de recursos e pequena escala de operações- fica mais difícil com a maior concorrência dos grandes bancos.

No passado, as instituições maiores tinham menos interesse em nichos como crédito para compra de automóvel e empréstimo consignado, que foram abocanhados pelos bancos pequenos. O cenário, porém, mudou na corrida por clientela.

Os pequenos perderam mercado para os grandes e não conseguem concorrer com eles. As taxas cobradas pelos menores, em razão da pouca escala, costumam ser bem mais altas que as das instituições de maior porte.

O esforço recente do governo em reduzir os juros dos bancos públicos, que desencadeou o mesmo movimento de instituições privadas, acirrou ainda mais a competição.

Para sobreviver, os pequenos que não forem comprados terão de reestruturar suas carteiras para controlar riscos e custos, seja por meio de políticas mais restritas de concessão de crédito, seja com mais rigor no sistema de cobrança dos inadimplentes.

Outra alternativa citada por especialistas do setor é que os pequenos aproveitem as suas redes de venda para comercializar também produtos que não sejam bancários, como seguros.

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