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BMW processa marca chinesa por 'genérico' do Mini Cooper

TJ-RJ suspende liminar que proibia venda do Lifam 320 no país

DO RIO

A montadora BMW trava uma disputa judicial para tirar do mercado brasileiro o carro chinês Lifam 320, que seria um genérico do Mini Cooper, da fabricante alemã.

O desembargador Luciano Rinaldi, do Tribunal de Justiça do Rio, suspendeu na segunda-feira a liminar que proibia a importação e a comercialização do modelo.

O carro começou a ser comercializado no país em 2008. Neste ano, já foram vendidas 629 unidades.

Uma decisão judicial, de 18 de maio, proibira a venda, determinação que deveria ser cumprida em 60 dias.

Ao suspender os efeitos dessa decisão, Rinaldi alegou que a ordem de retirar os veículos chineses do mercado só deve ser tomada quando houver posição final sobre a questão.

A BMW acusa a empresa Ever Electric, representante dos chineses no Brasil, de promover "uma concorrência desleal e parasitária, pela imitação do aspecto visual do Mini Cooper".

À Justiça os advogados do escritório Danneman Siemsen, representantes da BMW, acusam o fabricante chinês de copiar até mesmo a estilização da pintura, com "faixas brancas no capô frontal".

A defesa da Ever Electric diz que não haveria concorrência desleal porque as características são distintas.

Com as taxas de importação, o Mini Cooper custa R$ 150 mil no Brasil. Já o Lifam 320 é vendido por R$ 30 mil.

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