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Para consultor, prioridade deve ser a invenção e não o seu rendimento

DE SÃO PAULO

Produzir patentes já se tornou uma das missões das universidades -é, aliás, um dos critérios para avaliar as principais instituições do mundo, ao lado de indicadores como artigos científicos. Mas ficar com os royalties das patentes é outra história.

De acordo com o engenheiro Bruno Rondani, sócio-fundador da consultoria de inovação Allagi, a negociação das universidades com as empresas na comercialização de um produto feito em conjunto pode afugentar as companhias -e o dinheiro.

"Nenhuma grande universidade dos EUA vive de royalties de patente."

No Brasil, as principais universidades do país contam com núcleos especializados para agilizar parcerias com empresas e negociar a propriedade intelectual.

"Mas as universidades criam tantas regras que o negócio não ganha volume."

Rondani trabalha principalmente com inovação aberta, que envolve vários parceiros no desenvolvimento de um produto. Um dos projetos em que ele está envolvido, afirma, integra dez empresas e uma universidade.

"Separamos o processo da inovação em várias pequenas partes. Cada parceiro é dono da inovação que criar."

A advogada Laura Haimoff, especialista em propriedade intelectual, sabe que negociar titularidade de patente e royalties é muito difícil.

"Já acompanhei negociação de royalties que chegou a levar dois anos." (SR)

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