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Economia demora a reagir a estímulos, diz presidente do BC

Apesar disso, perspectiva é de aceleração, afirma Tombini

DE BRASÍLIA

O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, afirmou ontem que a reação da economia brasileira às medidas de estímulo, como corte dos juros básicos, está mais demorada do que o usual.

Tradicionalmente, apontou ele, há defasagem nos efeitos da política monetária.

"Mas, em um ambiente internacional adverso como o atual, que tem afetado a confiança dos empresários, os canais de transmissão dessas políticas não têm operado em sua plenitude", disse o presidente do BC durante o lançamento das cédulas da segunda família do real.

Tombini ponderou que, apesar dessa demora, a economia já vem, parcialmente, respondendo aos estímulos.

"Essa resposta tende a se intensificar. Por isso, a perspectiva para os próximos trimestres é de aceleração do crescimento", afirmou.

Ele destacou ainda que a previsão do FMI (Fundo Monetário Internacional) para o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro em 2013 é de 4,6%.

Para 2012, a expectativa do organismo internacional é de 2,5% de alta.

"A economia continua gerando empregos e ampliando a renda do trabalhador", afirmou Tombini, citando a criação de vagas formais (leia texto acima).

Na entrevista a correspondentes estrangeiros, ele declarou que já há sinais de que a economia brasileira está se recuperando neste semestre.

"Estamos confiantes de que o crescimento em termos anualizados vai ser bem mais forte", disse, citando a aceleração no crédito em junho.

Apesar disso, Tombini destacou que o cenário internacional "continua desafiador".

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