Índice geral Mercado
Mercado
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros

Juros para pessoa física voltam a subir neste mês

DE BRASÍLIA

Dados preliminares de julho divulgados ontem pelo Banco Central indicam que a onda de reduções mais expressivas dos juros cobrados do consumidor pode estar chegando ao fim.

Até o dia 16 deste mês, a taxa média cobrada das pessoas físicas subiu 1,3 ponto percentual ante o fim de maio, para 37,8% ao ano. Em junho, os juros haviam recuado para 36,5% ao ano, a menor taxa desde 1994, início da série histórica do BC.

No fim de maio, o ministro Guido Mantega (Fazenda) afirmara à Folha que, se os bancos reduzissem suas taxas entre 30% e 40% em um mês, estariam "prestando um serviço à economia".

Isso não aconteceu. Nos primeiros seis meses do ano, a redução foi de 19% e, somente em junho, de 6%. Em pontos percentuais, a queda foi de 8,84 pontos e 2,34 pontos, respectivamente.

O "spread" (diferença entre o custo de captação de recursos pelos bancos e o quanto cobram dos clientes), que no mês passado havia caído para o menor patamar desde dezembro de 2010, teve alta, de 1,6 ponto percentual nas primeiras semanas de julho.

"Vamos ver o início de um processo de estabilização das taxas de juros", afirma Douglas Uemura, economista da LCA Consultores.

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.