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Receita com assinatura do 'NYT' supera a obtida com publicidade Faturamento com versões impressa e on-line sobe no 2º trimestre DE SÃO PAULOEnquanto as receitas obtidas com anunciantes continuam em queda na New York Times Company, que reportou prejuízo de US$ 88,1 milhões ontem no segundo trimestre, o faturamento com circulação aumenta e se consolida como o mais importante da empresa. As receitas com circulação subiram com o aumento das assinaturas dos jornais impressos e no sistema de "paywall" (muro de pagamento), adotado pela versão on-line do "New York Times". Nos três principais jornais da companhia -o "Times", o "International Herald Tribune" e o "Boston Globe"-, as vendas de anúncios impressos e digitais caíram 6,6%, para US$ 220 milhões. A receita com circulação, por sua vez, cresceu 8,3%, para US$ 233 milhões. No primeiro trimestre, a receita com circulação já havia superado a com anúncios. O reequilíbrio histórico pode indicar o início de mudanças em um setor que, nos EUA, há tempos confia na publicidade para se manter. "Esse é provavelmente o primeiro grande jornal a cruzar essa linha", disse Ken Doctor, analista de mídia da Newsonomics. A transição foi acelerada pelo espiral de queda dos anúncios impressos e pelo adiamento do crescimento dos anúncios on-line. No entanto, assinaturas mais caras e a cobrança por conteúdo on-line também tiveram um papel relevante. "Afastar-se da grande dependência histórica da publicidade é definitivamente um avanço", disse o especialista no negócio de mídia Rick Edmonds. "O esforço de assinatura digital foi mais bem-sucedido que muitas pessoas poderiam imaginar." O grupo de mídia tem hoje 509 mil assinantes digitais, ante 454 mil em março. Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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