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Sindicato quer que GM mantenha Classic

De acordo com sindicalistas, montadora se prepara para trazer carros da Argentina

DE SÃO PAULO

Sindicalistas de São José dos Campos vão reafirmar hoje em reunião com executivos da GM (General Motors) a proposta para manter a produção do sedã Classic na região para evitar a demissão de 1.500 trabalhadores.

A intenção da empresa é fechar a unidade que produz carros em São José dos Campos, o que deve resultar no corte de 20% dos 7.500 funcionários do complexo industrial da cidade, segundo o sindicato, ligado à Conlutas.

Até junho eram produzidos 4.500 Classics por mês. Em julho, a produção passou para 3.000. "Agora será reduzida de 150 para 80 carros por dia, ou 1.600 por mês", diz o presidente do sindicato, Antonio Ferreira de Barros.

A GM encerrou no mês passado a produção do Corsa, da Zafira e da Meriva também feitos nessa mesma linha.

"No alto escalão da empresa circula a informação que o projeto da GM é fechar essa linha e importar o Classic da fábrica de Rosário, na Argentina. Eles dizem que a mão de obra lá é mais barata", diz o sindicalista, que afirma ter obtido a informação de que a empresa se prepara para importar o primeiro lote de 6.000 Classics neste mês. Em São Caetano, são fabricados outros 3.000 carros do mesmo modelo, segundo ele.

A Folha não conseguiu contato ontem com a GM. Na quarta, o diretor Luiz Moan afirmou que a montadora quer negociar alternativas para o excedente na fábrica. "O custo do trabalho em São José é o maior de todas as unidades. E há resistência do sindicato em negociar." (CLAUDIA ROLLI)

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