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Vivo é alvo de ação por torre em reserva

Indenização pedida é de R$ 4,4 milhões

DE SÃO PAULO

O Ministério Público Federal no Amapá acionou a Vivo na Justiça por supostos danos ao ambiente. Segundo o órgão, a operadora instalou uma torre de telefonia em reserva extrativista do Amapá sem autorização do Ibama.

A ação pede R$ 4,4 milhões de indenização.

A reserva extrativista Rio Cajari fica em Mazagão (50 km de Macapá) e é habitada por cerca de 8.000 extrativistas, que vivem da exploração do açaí e da castanha.

Os moradores não são atendidos pela antena. O equipamento serve para retransmitir o sinal entre outras duas cidades próximas.

A disputa, segundo o Ministério Público Federal, é antiga. A torre foi instalada na reserva em janeiro de 2003 pela Norte Brasil Telecom, um das empresas que formaram a Vivo naquele ano.

A Procuradoria afirma que, mesmo sem autorização do Ibama, a operadora recebeu licença da Anatel para operar a antena.

Procurada, a Vivo afirmou que, até o momento, não foi citada sobre a ação.

(JEAN-PHILIP STRUCK)

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