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Para indústria, redução de 10% do preço da energia é 'ridícula' Estado de SP afirma que retirar ICMS está fora de questão DE SÃO PAULORepresentantes das federações das indústrias de São Paulo e do Rio de Janeiro criticaram o corte de 10% nas tarifas da energia sinalizado pelo governo federal. A redução do preço da energia, por meio da eliminação de encargos federais, deve ser anunciada nos próximos dias pelo governo. O presidente da Firjan (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro), Eduardo Eugênio Gouvêa Vieira, afirmou que a redução de 10% é "ridícula". Já o presidente da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de de São Paulo), Paulo Skaf, defendeu que a redução da tarifa seja de, no mínimo, 30%. "Esse é o desconto ideal para recuperar a competitividade da nossa energia", afirmou Skaf. Além de encargos setoriais, como a conta CCC (conta de consumo de combustíveis) e o RGR (reserva global de reversão), o governo federal negocia a redução do imposto estadual (ICMS) que incide sobre o preço da energia. Mas a iniciativa enfrenta a resistência dos governadores. Segundo o secretário estadual de Fazenda de São Paulo, Andrea Calabi, o ICMS incidente sobre energia elétrica representa 9% das receitas do Estado e 12% das receitas do Rio de Janeiro. "É difícil retirar essa base de tributação dos Estados", disse Calabi. "A desoneração tem que vir do lado federal." Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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