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Economia aquecida garantiu mais empresas em atividade

Taxa de mortalidade, considerada alta, teve queda de 2,5%

DO RIO

A economia aquecida favoreceu a abertura de novas empresas, reduziu a taxa de mortalidade anual e gerou um milhão de novos empregos em 2010, segundo levantamento divulgado ontem pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Ao todo, 999,1 mil empresas entraram no mercado (alta de 5,5% ante 2009) e 736,4 mil saíram (queda de 2,5% ante 2009) naquele ano, com um saldo de 4,5 milhões de empresas em atividade no país -aumento de 6,1% na comparação com 2009.

"O ciclo econômico vivido em 2010 permitiu um ganho na criação de novas empresas e uma redução no número de fechamento, graças à demanda que batia à porta", disse Rubens Penha Cysne, economista da FGV (Fundação Getúlio Vargas).

Apesar disso, 51,7% das empresas abertas em 2007 conseguiram sobreviver até 2010, em especial aquelas ligadas as áreas da saúde e eletricidade e gás.

De acordo com Cysne, a alta taxa de mortalidade é ligada à baixa capacidade gerencial dos "empresários" e a questões macroeconômicas. Por exemplo, o pagamento de impostos.

Sul e Sudeste apresentam as maiores taxas de empresas sobreviventes, respectivamente, 79,3% e 78,9%. Norte e Nordeste apresentaram a maior taxa de criação de novas empresas: 28,5% e 24,9%.

ASSALARIADO

A maior parte dos empregos (364,7 mil ou 35,6% do total) gerados pela criação de novas empresas ocorreu no setor do comércio, de acordo com o levantamento do IBGE. Indústria e serviços vêm depois. Entre as empresas de alto rendimento, o comércio também foi o maior responsável por novas vagas.

Para Fábio Pina assessor econômico da Fecomércio (Federação do Comércio de São Paulo), o resultado "se deu na medida que a perspectiva para o setor era positiva".

(VENCESLAU BORLINA FILHO)

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