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Marca 'namora' o Brasil, mas ainda descarta o país

DE NOVA YORK

Centenas de brasileiros visitam diariamente o maior símbolo da expansão da rede Uniqlo, um imóvel de cinco andares e 8.300 metros quadrados, a maior loja de roupas da novaiorquina Quinta Avenida.

Entre dezenas de telões de LED de alta definição, com comerciais feitos no Japão por videoartistas e muito mangá, pode-se comprar uma camiseta de algodão por US$ 8 (R$ 16), uma camisa polo por US$ 12 (R$ 24), mas principalmente peças da coleção ultrafina Airism, lançada em maio, antes do início do verão americano.

"Não esfria à noite no Brasil?", pergunta o vice-presidente da Uniqlo que dirige a operação nos Estados Unidos, Shin Odake.

FORA DO MAPA

Apesar do recente reconhecimento da marca entre os turistas brasileiros, a multinacional japonesa ainda não tem data para começar uma operação brasileira.

"Estamos abrindo uma média de 100 lojas por ano na China e quase 100 na Coreia até 2015", conta Odake à Folha. A marca também deve abrir 30 lojas nos EUA no ano que vem.

"Não há tanto recurso disponível assim, então precisamos nos focar. O Brasil é importantíssimo para qualquer estratégia global, mas não temos parceiros lá".

Na Coreia, a empresa se associou a uma rede varejista local.

O que analistas do varejo dizem é que a Uniqlo está se reforçando na Ásia, não só pelo crescimento econômico do continente, mas pelas investidas das concorrentes Zara e H&M em seu território.

A rede está abrindo lojas nas Filipinas, Indonésia, Tailândia e Taiwan onde, segundo Odake, "a cultura japonesa e suas referências já têm um bom apelo pop".

(RJL)

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