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Análise

Sem investir em estrutura de transporte, Brasil não elevará sua competitividade

ERIK CAMARANO
ESPECIAL PARA A FOLHA

O anúncio do Ranking de Competitividade Global, elaborado pelo Fórum Econômico Mundial (WEF) com 144 países participantes, posiciona o Brasil na 48ª posição.

Chama a atenção a disparidade entre esse índice e o tamanho de nossa economia. Se somos o 6º maior PIB, porque ficamos tão atrás quando o critério é o desempenho competitivo?

O resultado, positivo para o país, não encobre o fato de que continuamos com uma agenda inalterada de prioridades, centrada em quatro itens: educação, infraestrutura, simplificação tributária e reforma trabalhista.

É na infraestrutura que está talvez o nosso maior desafio. Com um custo de logística médio em torno de 15% do valor da carga, o Brasil perde competitividade para Estados Unidos, Canadá e Reino Unido, onde esses custos não passam de 6%, 7%.

É preciso dobrar o nível de investimentos em infraestrutura de transportes, para 5% do PIB, sob risco de jamais superarmos o "estupendo" crescimento de 2,5% ao ano.

Para isso, é necessária uma agenda entre governo e setor privado, para somar esforços na solução desse gargalo ao desenvolvimento.

ERIK CAMARANO é diretor-presidente do Movimento Brasil Competitivo (MBC).

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