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Dilma critica apagão de FHC e fala em queda maior

Presidente assinou MP para renovar concessões

DE BRASÍLIA

A presidente Dilma Rousseff afirmou ontem que os cortes médios no preço da energia elétrica para consumidores residenciais e industriais previstos para o ano que vem podem ser maiores do que os 16,2% (residências) e os 28% (indústria) anunciados na semana passada.

Os valores das reduções para cada distribuidora serão definidos pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) em revisão tarifária que será promovida de forma unificada para todas as empresas no dia 5 de fevereiro do ano que vem.

A queda da tarifa refletirá o corte de encargos que incidem sobre o setor e também a obrigação de que as empresas que forem renovar suas concessões diminuam a cobrança pelo serviço.

Para garantir a continuidade dos programas sociais que eram financiados pelos encargos setoriais -como o Luz para Todos-, o Tesouro fará um aporte anual de R$ 3,3 bilhões.

A presidente assinou ontem medida provisória que autoriza a renovação dos contratos de concessão de geradoras, transmissoras e distribuidoras com vencimento entre 2015 e 2017.

Durante o evento, Dilma disse que a redução dos preços foi uma "medida histórica" e lembrou o racionamento de energia enfrentado pelo país durante a gestão do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.

"Quando eu me tornei ministra de Minas e Energia do governo do presidente Lula, nós tínhamos um país com sérios problemas de abastecimento de energia e que amargou oito meses de racionamento, que resultaram em grandes prejuízos para as empresas", afirmou.

(JULIA BORBA, FLÁVIA FOREQUE E MARIANA SCHREIBER)

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