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Greve

Bancários decidem parar, a partir de 3ª, por tempo indeterminado

DE SÃO PAULO - Os bancários rejeitaram a proposta de reajuste salarial apresentada pelas instituições financeiras e decidiram entrar em greve por tempo indeterminado a partir da próxima terça-feira.

A decisão foi aprovada em assembleias por todo o país na noite de ontem. A mobilização tem abrangência nacional.

A categoria reivindica reajuste de 10,25% (aumento real de 5%) e os bancos propõem 6% (aumento real de 0,58%). No ano passado, eles conseguiram aumento real de 1,5%.

Além dos 10,25%, os bancários pedem PLR (participação nos lucros e resultados) de três salários mais R$ 4.961,25, que o setor adote o salário mínimo do Dieese, de R$ 2.416,38, e vale alimentação de R$ 622, entre outras reivindicações.

Novas assembleias serão realizadas na segunda-feira para organizar o movimento.

"Os seis maiores bancos, que empregam mais de 90% da categoria, lucraram R$ 25,2 bilhões no primeiro semestre deste ano, mas fizeram uma proposta que não valoriza os salários dos trabalhadores", afirmou Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT.

A reportagem procurou a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos, braço sindical da Febraban), mas não conseguiu contato.

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