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Gigante da mídia planeja compras no Brasil para crescer

Grupo alemão Bertelsmann vai acelerar ritmo em mercados mais dinâmicos

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

O grupo de mídia alemão Bertelsmann colocou o Brasil na estratégia para crescer pelos próximos anos.

O conglomerado planeja fazer grandes aquisições de empresas de mídia digital, educação e negócios de informação, além de estabelecer parcerias estratégicas em mercados mais dinâmicos dentro de cinco anos.

O processo de expansão pode durar até dez anos.

O intuito é acelerar o crescimento nos próximos anos e se tornar uma companhia mais internacional e digital.

Maior grupo de mídia europeu e dono da European TV, a alemã disse que as aquisições e parcerias focarão o Brasil, a China e a Índia.

Para mercados maduros como os EUA, a regra será fortalecer a atual posição.

O diretor-executivo da Bertelsmann, Thomas Rabe, disse ontem que a estratégia é para fazer a companhia deslanchar na mídia digital.

Para ele, a empresa cresce muito devagar nesse setor.

"Nós queremos acelerar o passo, tornar a mudança para o digital mais agressiva e direcionar mais atenção às regiões com crescimento mais acelerado", afirmou.

As declarações foram feitas depois de a diretoria sair de uma reunião que durou dois dias realizada para decidir o futuro da empresa.

FINANCIAMENTO

A Bertelsmann fechou o seu capital em março e passou a ser controlada por um grupo familiar.

Para financiar a estratégia de expansão, Rabe afirmou ao "Financial Times" que a companhia pode vender cotas de participação.

Rabe afastou a expectativa de a Bertelsmann realizar uma oferta pública por considerar que o mercado favorece "competidores puros, não conglomerados".

Porém, a ideia de realizar ofertas públicas de divisões da empresa como a de revistas ou a de serviços de mídia não foi descartada. A divisão de TV, RTL TV, já tem ações negociadas em Bolsa.

Na primeira metade do ano, a receita cresceu 5%.

A Bertelsmann é dona da editora que publica a trilogia best-seller "Cinquenta Tons de Cinza". Metade das 30 milhões de cópias vendidas foi em formato eletrônico.

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