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Análise

Maior parte da produção está em alto-mar e vive declínio

DENISE LUNA
DO RIO

A produção da Petrobras em 2012 deve ficar pela primeira vez em cinco anos abaixo da do ano anterior.

Apesar dos investimentos na recuperação de campos maduros terrestres, o grosso da produção da empresa é proveniente da bacia de Campos, em alto-mar, que está em operação desde os anos 80 e vem apresentando declínio.

O primeiro sinal de alerta foi dado em março deste ano, quando a produção total caiu abaixo do patamar de 2 milhões de barris diários, alcançado pela primeira vez em setembro de 2009.

Os motivos, dizem especialistas, foram investimentos abaixo do esperado na bacia de Campos, responsável por 80% da produção da estatal.

Desde 2007, o foco da companhia passou a ser a região pré-sal da bacia de Santos, onde encontrou reservatórios gigantes, porém ultraprofundos e preservados por uma dura camada de 2 km de sal a ser perfurada, o que requer investimentos elevados.

O reconhecimento da falta de investimentos em Campos foi feito pela própria empresa, que em julho anunciou o Programa de Aumento da Eficiência Operacional da Bacia de Campos (Proef), de US$ 5 bilhões, após ser obrigada pela ANP a rever planos de desenvolvimento na bacia.

A ANP chegou a fechar plataformas da Petrobras na bacia de Campos, no ano passado, e deu prazo até o final de setembro para a estatal apresentar novos planos para aumentar o aproveitamento dos reservatórios.

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