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Parcela de famílias com dívidas recua em setembro

Proporção de endividadas caiu para 58,9% após 3 meses de alta, diz CNC

Para economista, as políticas de estímulo à aquisição de bens duráveis continuam influindo nas contas

DO RIO

Após três meses seguidos de alta, a proporção de famílias endividadas no país caiu para 58,9% em setembro, segundo pesquisa divulgada ontem pela CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo).

Em agosto, o total de famílias endividadas havia ficado em 59,8% -o maior indicador do ano. Já em setembro do ano passado, 61,6% das famílias entrevistadas estavam endividadas.

Para a economista da CNC Marianne Hanson, as políticas de estímulo ao crédito e à aquisição de bens duráveis continuam influenciando o número de famílias endividadas, mesmo que de forma mais branda do que em 2011.

O endividamento é caracterizado por dívidas com cheque pré-datado, cartão de crédito, carnê de loja, empréstimo pessoal, prestação de carros e seguros. As dívidas da maioria das famílias (73,3%) vem do cartão de crédito.

Nas famílias com renda inferior a dez salários mínimos, a proporção de endividados foi para 60,5% em setembro, ante 61,1% em agosto e 62,7% em setembro de 2011. Já entre aqueles com renda acima desse valor, o endividamento atingiu 51,7% das famílias, ante 53,6% em agosto e 55,1% no ano passado.

O percentual de famílias com dívidas ou contas em atraso também recuou, registrando 19,1% em setembro contra 21,3% em agosto. Em setembro do ano passado, o indicador era de 24,3%.

Já o percentual de famílias sem condições de pagar seus débitos ficou estável em 7,1% na comparação com agosto. Em relação ao mesmo período de 2011, a queda foi de 0,9 ponto percentual. Mensal, a pesquisa é feita com 18 mil pessoas nas capitais e no DF.

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