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Cresce presença de engenheiro português no país

75 profissionais recebem aval para trabalhar no primeiro semestre, ante 21 em todo 2010

DE BRASÍLIA

O número de engenheiros portugueses que conseguiram autorização para trabalhar no Brasil nos primeiros seis meses desse ano já é o triplo da quantidade de todo o ano de 2010.

Em 2010 foram 21 engenheiros de Portugal autorizados a trabalhar no Brasil. O número esse ano já é de 63, o que se aproxima das 75 autorizações em todo 2011.

O número de engenheiros estrangeiros de todas as nacionalidades autorizadas a trabalhar o país vem crescendo em proporção menor.

Em 2010 foram 3.800, passando para 4.700 em 2011 e, neste ano, a projeção indica número próximo de 5.500.

Em entrevista à Folha, o chanceler português, Paulo Portas, reclamou da dificuldade que os engenheiros encontram para trabalhar no Brasil e comparou-a ao caso dos dentistas brasileiros que foram para Portugal.

Para os portugueses, o caminho pode começar a ficar mais fácil. No início do mês a Andifes, órgão que reúne reitores de universidades do Brasil, e a Crup, órgão português das universidades, fecharam protocolo de intenções para em 60 dias identificar os mecanismos necessários para facilitar o reconhecimento dos diplomas.

Para trabalhar legalmente, após ter o visto de trabalho concedido pelo Ministério do Trabalho, os engenheiros e arquitetos precisam receber o registro da profissão nos conselhos das categorias.

Mas, antes de dar entrada no conselho, há um passo burocrático e complicado: levar o histórico escolar para uma universidade brasileira para que ela reconheça o diploma do estrangeiro como válido.

Leia texto sobre engenheiro português no Brasil
folha.com/no1160461

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