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Empresas dizem que atraso faz elas perderem credibilidade no exterior

DE PORTO ALEGRE
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, EM URUGUAIANA (RS)

A Associação Brasileira de Transportadores Internacionais afirma que, só com frete, as empresas que atuam em Uruguaiana e região deixaram de arrecadar nos últimos meses US$ 3 milhões.

O movimento menor fez a transportadora Logística Mercosul reduzir pela metade sua operação na cidade.

Gilberto Juliani, representante da empresa, diz que a companhia demitiu 50% de seus empregados na cidade.

A transportadora Polivias afirma que a queda no faturamento já chega a 35% e que o número de viagens para a Argentina caiu pela metade.

"Hoje, se pedir uma senha pra ingressar no porto seco às 8h, ela vai chegar às 20h. E o caminhão só vai poder ingressar no outro dia às 6h, quando a fila está quilométrica", diz o gerente da Polivias Waldir Bengivenga.

Anteriormente, afirma, o caminhão que chegava de manhã à estação costumava ser liberado à tarde.

As empresas também reclamam que perderam a "credibilidade" com os clientes estrangeiros.

Somente em Uruguaiana são 150 empresas que trabalham no setor de transporte. Cerca de 800 caminhões cruzam a fronteira ao dia.

Na semana passada, uma falha no sistema de dados da Receita atrasou ainda mais os trabalhos e ampliou as filas na aduana da cidade.

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