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Juro para pessoa física sobe após seis meses

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

A taxa média de juros cobrada das famílias no crédito bancário reverteu uma sequência de seis meses de queda e fechou setembro em alta, informou o Banco Central.

A média subiu 0,2 ponto percentual, para 35,8% ao ano, mesmo com os esforços do governo para tentar reduzir o custo do dinheiro.

Já a taxa média geral de juros -considerando também o custo do crédito das empresas- caiu 0,2 ponto percentual, atingindo 29,9% ao ano, o menor nível da série histórica do BC, com início em junho de 2000.

No acumulado do ano, a taxa média de juros geral caiu 7,2 pontos percentuais.

No mês passado, a queda foi puxada pelas operações direcionadas às empresas, cujo custo caiu 0,5 ponto percentual, para 22,6% ao ano.

O governo tem travado uma batalha com o sistema financeiro privado para forçar a queda nas taxas de juros cobradas dos clientes e, para isso, tem usado os bancos federais Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil.

Esse movimento abalou a rentabilidade das principais instituições financeiras privadas do país. O lucro do Itaú Unibanco, por exemplo, encolheu mais de 10% no terceiro trimestre na comparação anual, com aumento das provisões para calotes e queda da margem financeira.

Os "spreads" bancários (diferença entre o custo de captação do banco e quanto ele cobra dos clientes) recuaram de 22,5 pontos percentuais em agosto para 22,3 pontos em setembro, igualando o piso histórico registrado em dezembro de 2007.

A inadimplência média manteve-se em níveis elevados, mesmo com as pequenas reduções nos "spreads".

A taxa de atrasos nos pagamentos acima de 90 dias permaneceu em 5,9%. É o terceiro mês seguido em que a inadimplência se mantém no mesmo patamar.

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