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Grupo argentino negocia fatia da Usiminas

Compra pode envolver 26% das ações hoje nas mãos de Votorantim e Camargo Corrêa

DE SÃO PAULO

A Ternium, segunda maior siderúrgica da América Latina, controlada pelo grupo argentino Techint, confirmou ontem negociações para a compra de participação das ações ordinárias que integram o controle da Usiminas.
Em nota, o grupo salientou, no entanto, que ainda não existe nenhum acordo sobre eventual operação, tampouco uma oferta.
"Ainda não há decisão final sobre essa potencial operação e neste momento não há nenhuma oferta vinculante ou acordo", informou.
Votorantim e Camargo Corrêa, grupos que detêm 26% do bloco de controle da siderúrgica mineira, são os principais candidatos à venda de participação.
Rumores no mercado já haviam indicado uma tentativa de compra desse bloco pela brasileira CSN (Companhia Siderúrgica Nacional), do empresário Benjamin Steinbruch. Na ocasião, a CSN não comentou a informação de que teria apresentado oferta.
Nos bastidores do mercado de capitais, a CSN adotou uma estratégia em que começou a elevar a participação acionária na Usiminas.
A empresa comprou vários lotes de ações ordinárias e preferenciais no mercado secundário.
Ao longo deste ano, a empresa emitiu quatro comunicados ao mercado informando do aumento da participação na siderúrgica mineira.
Em agosto, a CSN já havia multiplicado por dois o volume de ações ON, alcançando 11,29%, e por três o total de ações PN, atingindo 15,15%.
Com uma eventual compra do bloco de 26% das ações de Votorantim e Camargo, a CSN poderia alcançar a posição de maior acionista individual na Usiminas, lugar ocupado hoje pela Nippon Steel.

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